É incrível como os esportes podem provocar sensações tão
indescritíveis em nós. Eu sei que este não é um blog sobre isso, mas eu, como
uma amante dos esportes, não posso ignorar o que aconteceu neste último
domingo. Para ser sincera, não acompanhei o futebol americano nesta
temporada, mas assisti a três partidas que me fizeram lamentar ter ficado tão
alienada por tanto tempo. O jogo épico entre o New Orleans Saints e o San
Francisco 49ers, quando este venceu após um touchdown nos segundos finais da
partida e cravou um lugar no NFC Championship Game, me fez chorar como um bebê!
Em seguida, uma derrota dolorosa e inesperada para o New York Giants partiu meu
coração em milhões de pedacinhos, uma vez que o 49ers tem sido o objeto de
minha afeição desde minha pré-adolescência. E, finalmente, o Super Bowl XLVI,
que é tema deste post.
Em uma arena lotada, onde seres humanos podem se tornar semideuses
e heróis divinos podem se transformar em meros mortais num piscar de olhos, o
New York Giants e o New England Patriots, liderados por seus quarterbacks
incrivelmente talentosos, travaram uma batalha de titãs. Durante o intervalo, Madonna
abrilhantou o evento com sua performance colossal. O duelo continuou
implacavelmente até que o time vitorioso só confirmou a sua superioridade após
seu adversário tentar, sem sucesso, uma Hail Mary* no último segundo de jogo. O
gigante Giants levantou o troféu enquanto a adrenalina percorria meu corpo. O
que dizer? Como reagir? O silêncio eloquente e o discurso mudo ditavam as
regras. Os torcedores não sentiam nada além de paixão e estupefação. Para os
vencedores, a felicidade e a euforia vão permanecer por muito tempo enquanto
são coroados e saudados por seus feitos heroicos. Para os perdedores, a dor e a
frustração vão pairar e assombrá-los por um tempo, mas o orgulho de ter feito o
melhor que podiam vai acabar se instalando.
Quanto a mim, tudo o que consigo pensar é que não há nada
melhor do que esse êxtase que só o esporte pode proporcionar, quer seu time ou
esportista favorito esteja jogando ou não. O vício é inevitável. Mal posso
esperar pela próxima temporada. E, desta vez, vou segui-la por completo!
* Bola lançada em profundidade, em uma tentativa desesperada
de pontuar no final do segundo período ou do quarto período.
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