A idéia inicial deste blog era postar textos e pensamentos que estavam em cadernos jogados por aí. Mas olhando os textos neles escritos, percebi que a maior parte deles virara músicas. Então, de forma nenhuma irei postá-los aqui. No entanto, se tiver algo interessante que não seja música, eu postarei, prometo!!! O texto de hoje, foi feito inicialmente para um trabalho na faculdade. Ele foi escrito em inglês, mas resolvi traduzí-lo para facilitar a sua vida e evitar a sua fadiga!!! hahaha... Gosta de histórias de terror??? Então, divirta-se e comente se puder!!! ;)
O Homem do Beco
Era uma noite escura, sem lua e chuvosa. Eu estava andando sozinha – sim, eu sei, uma coisa idiota para uma garota fazer, mas estava perto de casa e voltava da mercearia. De repente, ouvi um tiro. O barulho veio de um beco ali perto. Paralisei, morta de medo, mas de alguma forma eu sabia que alguém precisava da minha ajuda. Decidi me esconder para o atirador não me ver, porém ninguém saiu de lá, e olha que era um beco sem saída. Esperei por volta de cinco minutos, ou pelo menos assim pensei, e nada aconteceu. Então fui até o beco. Lá, vi um corpo deitado no asfalto sujo. Estava quase ligando para a polícia quando uma voz disse:
“Por favor, não chame ninguém!”
“Por que não?” perguntei. “Você foi baleado, precisa, definitivamente, de ajuda!"
“Não, não fui baleado.” ele respondeu.
“O quê?”
Foi aí que percebi que ele não estava sangrando, tinha somente alguns ferimentos. Olhei em volta para verificar se havia um outro corpo no chão, mas não havia. Então o homem se levantou e saiu. Saí logo depois dele, correndo e pedindo para que parasse, mas ele não parou. Um carro apareceu do nada e quase me atropelou. Agradeci aos céus por seus freios estarem funcionando perfeitamente. Virei-me e o homem do beco já tinha ido embora. Achei que já era hora de ir para casa, estava exausta, assustada e muito confusa. Quando cheguei, subi as escadas rapidamente, lavei o rosto e tentei dormir um pouco. Aquela noite tive o pior pesadelo da minha vida. Fantasmas, monstros, assassinos...
Acordei aterrorizada com um barulho que vinha da cozinha. Estava molhada de suor e minha pele estava fria, mas mesmo assim tomei coragem para descer as escadas e verificar aquele barulho assustador. Passo a passo eu chegava mais e mais perto da cozinha. Espiei de relance e vi um vulto passando pela porta, apressado em direção à lavanderia. Entrei na cozinha e peguei uma faca – nunca se sabe, certo? - Segui o vulto até a lavanderia, porém não havia ninguém lá. Fui até a sala de estar e lá estava ele, sentado no sofá, o homem do beco.
“Que diabos você está fazendo aqui na minha sala de estar? Como entrou aqui em casa? Como sabia onde eu moro?”, eu o bombardeei com perguntas.
“Você me trouxe aqui!”, ele disse.
“Não, não trouxe!”
“Sim, trouxe. Ontem à noite quando me achou no beco. Você não quis pedir ajuda e me trouxe aqui para cuidar de mim e de meus ferimentos. Não se lembra disso?"
Eu estava ficando maluca? Como esquecer que trouxera um estranho para dentro de casa? Não, eu definitivamente não trouxera ninguém para cá. Ele estava mentindo. Mas, por quê? Eu precisava ganhar tempo e ligar para a polícia.
“Fique à vontade”, falei.
“Obrigado”.
Enquanto ele estava meio entretido com algumas fotos nos porta-retratos, fui até a cozinha, peguei o telefone e tentei ligar para a polícia, mas o telefone não estava funcionando. Alguém cortara a linha. ELE cortara os fios. A fim de manter o controle da situação, eu disse que iria ver se o entregador de jornais já havia passado.
“Em cima da mesa!”, disse-me.
“Oh, obrigada”.
Foi aí que tudo começou a ficar mais confuso do que já estava. Fiquei em choque quando li a primeira página: “ASSASSINO DE PRESIDENTE DE GRANDE EMPRESA ENCONTRADO MORTO NA ÚLTIMA TARDE” e abaixo da manchete havia uma foto de um homem familiar. Meu “hóspede” era o assassino daquele empresário. E ele estava MORTO! Mas, como? Ele parecia tão vivo para mim e estava bem ali na minha sala de estar. Além do mais, ele não fora baleado e tinha apenas alguns ferimentos.
“Sim, eu estou morto”, ele disse, como se respondendo minhas perguntas internas e pensamentos. “Eu matei aquele pobre homem rico porque queria seu dinheiro. Eu havia feito um pacto com o... você sabe. Queria ser rico, mas não conseguia nem arranjar um emprego. Então, me foi dada a oportunidade de ter tudo o que queria em troca da alma de alguém. No entanto, havia uma condição em meu contrato quando fiz o pacto. Se eu morresse antes do primeiro mês após o meu desejo se realizar, passaria o resto da eternidade como caçador de almas. Duas semanas após eu ter me tornado um homem rico, fui sequestrado por quatro homens. Eles me bateram muito, por isso eu tenho estes ferimentos e morri em consequência de uma concussão cerebral. Agora eu posso escolher minhas vítimas a esmo”, ele estava vindo em minha direção, “Sigo minhas vítimas e as atraio atirando em um beco escuro”, ele estava chegando mais e mais perto, “Então, eu as confundo e as faço ficar assustadas e, aí, as mato. Adivinhe quem é a minha próxima vítima? VOCÊ!”
“Corta!”, disse o diretor. “Certo, pessoal, bom trabalho! Continuaremos amanhã. Então, já podem ir embora. Obrigado a todos e boa noite!”
Simplesmente demaaais a sua história! Não é à toa que teve menção honrosa do teacher! Hehehe! Parabéns, miss! :)
ReplyDeletekkkkkkkk engraçadinha! Mas arrasou!
ReplyDelete